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Quinoa ( Portuguese )

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A quinoa (/ˈkiːnwɑː/; transliteração: 'quínua'; do Quechua: kinwa) é uma espécie de planta (Chenopodium quinoa Willd.; Amaranthaceae) nativa da região andina do Peru, Bolivia, Equador e Colômbia, onde foi domesticado há cerca de 3 000 a 4 000 anos para consumo humano, embora existam registros arqueológicos de uso de sementes não domesticadas para uso pastoril há cerca de 5 200 a 7 000 anos.[1] Produz um grão considerado muito importante à alimentação e à vida do homem no altiplano andino.[2]

Originária das alturas dos Andes e conservada por quechuas e aymarás, com suas 3 120 variedades.

Após a invasão espanhola, os alimentos autóctones, como a quinoa, o amaranto e a maca, caíram paulatinamente em desuso e foram substituídos pelos grãos consumidos na Europa, como o trigo e a cevada.[3]

Brasil

A quinoa apresenta um bom resultado como cultura de verão nas entressafras; por ser botanicamente diferente das espécies nativas, é mais resistente às pragas e doenças que ficam nos restos de cultura e plantas espontâneas, diminuindo seu impacto negativo.[4]

Cada 100 gramas de quinoa contêm 15 gramas de proteínas || 68 g de carboidratos, 9,5 mg de ferro, 286 mg de fósforo, 112 mg de cálcio, 5 g de fibras e 335 kcal. A composição pode variar um pouco, em razão da diversidade de sementes. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a quinoa é um dos alimentos mais completos que existem.

A quinoa não contém glúten.[5]

A quinoa pode substituir o trigo na produção de farinha, a soja na produção de óleo, o milho para biodiesel e o arroz na alimentação.

Ano Internacional da Quinoa

A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2013 como o Ano Internacional da Quinoa, em reconhecimento das práticas ancestrais da população andina, que preservaram quinoa como alimento para as gerações presentes e futuras, por meio de conhecimento e práticas de vida em harmonia com a natureza. O objetivo é atrair atenção mundial para o papel da quinoa para a segurança alimentar, nutrição e erradicação da pobreza, apoiando o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação funcionará como Secretariado do ano internacional. Bolívia tem a presidência do Comitê de Coordenação , enquanto Equador, Perú e Chile dividem a vice-presidência, com a relatoria nas mãos da Argentina e da França.

Referências

  1. Kolata, Alan L. (2009). «Quinoa» (PDF). Quinoa: Production, Consumption and Social Value in Historical Context. Department of Anthropology, The University of Chicago
  2. Perú se mantiene como primer productor y exportador mundial de quinua
  3. «Neglected crops: 1492 from a different perspective - Chapter 15: Quinoa (Chenopodium quince)». FAO Plant Production and Protection Series (em inglês). FAO. 1995. Consultado em 17 de fevereiro de 2010
  4. Azevedo, Rose (25 de novembro de 2004). «Fazenda do DF faz primeira colheita comercial de quinoa do País». Embrapa Cerrado. Embrapa. Consultado em 27 de janeiro de 2010
  5. Castelões, Liliane (30 de abril de 2006). «Quinoa e amaranto: grãos exóticos conquistam visitantes do Ciência». Embrapa. Consultado em 27 de janeiro de 2010

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Quinoa: Brief Summary ( Portuguese )

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A quinoa (/ˈkiːnwɑː/; transliteração: 'quínua'; do Quechua: kinwa) é uma espécie de planta (Chenopodium quinoa Willd.; Amaranthaceae) nativa da região andina do Peru, Bolivia, Equador e Colômbia, onde foi domesticado há cerca de 3 000 a 4 000 anos para consumo humano, embora existam registros arqueológicos de uso de sementes não domesticadas para uso pastoril há cerca de 5 200 a 7 000 anos. Produz um grão considerado muito importante à alimentação e à vida do homem no altiplano andino.

Originária das alturas dos Andes e conservada por quechuas e aymarás, com suas 3 120 variedades.

Após a invasão espanhola, os alimentos autóctones, como a quinoa, o amaranto e a maca, caíram paulatinamente em desuso e foram substituídos pelos grãos consumidos na Europa, como o trigo e a cevada.

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