As rãs-duende ou rãs-touro são anfíbios anuros pertencentes ao gênero Pyxicephalus, da família Pyxicephalidae.
De modo geral, é marcante a presença de estruturas ósseas odontoides na mandíbula de tais anuros, utilizados para segurar as presas durante sua deglutição. Ao contrário da maioria dos anfíbios, os machos deste gênero são maiores que as fêmeas.
Os pixicefalídeos deste gênero distribuem-se por: África do Sul, Angola, Botsuana, Camarões, Quênia, Malawi, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Senegal, Somália, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue e possivelmente em: Benim, Burkina Faso, Chade, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Mali, República Centro-africana, República Democrática do Congo, Sudão, Togo e Uganda.[1]
São encontrados em savanas secas, savanas-estépicas, marismas, plantações, canais e valas.
Os membros do gênero Pyxicephalus ficam soterrados durante boa parte do ano, de modo a emergir após a estação chuvosa. Em seguida, ocorrem os acasalamentos. O momento reprodutivo é caracterizado pela formação de grupos de machos que aguardam a chegada de fêmeas isoladas. Após a fecundação, a qual é externa, os machos cuidam dos girinos até que a metamorfose dos filhotes esteja completa.
Nota: Pouco se sabe acerca de P. obbianus. As únicas especificidades conhecidas as quais são compartilhadas entre a rã-touro-de-calabresi e os demais anuros do gênero Pyxicephalus são aspectos básicos quanto à reprodução e ao habitat. Assim, tal espécie foi desprezada na digitação das características gerais, no que tange a anatomia, a distribuição e a reprodução.
As rãs-duende ou rãs-touro são anfíbios anuros pertencentes ao gênero Pyxicephalus, da família Pyxicephalidae.