Allonautilus é um gênero de moluscos cefalópodes nectônicos marinhos do Indo-Pacífico[4], pertencentes à família Nautilidae e ordem Nautilida[2], caracterizados por ter uma grande concha externa calcária[4] de espiral convoluta[5] (de tipo brevicone)[6], dividida em câmaras[4] (fragmocone)[7] que são perfuradas por um sifão e utilizadas como dispositivo de proteção e flutuação. Sua flutuabilidade é controlada pelo bombeamento de líquido ou gás para dentro e para fora destas câmaras, por osmose[4]; dotando-lhes de movimentos verticais[8], enquanto seus movimentos horizontais são propiciados por jatos de água, expelidos for tubos afunilados, visíveis entre os dois tentáculos mais baixos, impulsionando-lhes para frente ou para trás.[9][10] Suas duas espécies atualmente descritas são consideradas fósseis vivos.[2][9]
Durante os séculos XVIII ao XX estiveram classificados no gênero Nautilus[3], porém um espécime coletado com seu corpo junto, em 1984, propiciou um estudo científico por Peter D. Ward e W. Bruce Saunders, em 1997: "Allonautilus: A New Genus of Living Nautiloid Cephalopod and Its Bearing on Phylogeny of the Nautilida" (Journal of Paleontology Vol. 71, No. 6, pp. 1054-1064), demonstrando a existência de diferenças anatômicas significativas entre Nautilus scrobiculatus e outras espécies de Nautilus, incluindo diferenças na morfologia branquial e detalhes do sistema reprodutor masculino, além de possuírem conchas mais umbilicadas.[2][11]
O gênero Allonautilus teve seu espécime-tipo (outrora denominado Nautilus scrobiculatus) recolhido na região das Ilhas do Almirantado (Arquipélago de Bismarck)[2], sendo também encontrado na Papua-Nova Guiné e Ilhas Salomão.[3] Uma segunda espécie (Allonautilus perforatus) ocorre na Indonésia, nas proximidades de Bali.[12]
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(ajuda) Allonautilus é um gênero de moluscos cefalópodes nectônicos marinhos do Indo-Pacífico, pertencentes à família Nautilidae e ordem Nautilida, caracterizados por ter uma grande concha externa calcária de espiral convoluta (de tipo brevicone), dividida em câmaras (fragmocone) que são perfuradas por um sifão e utilizadas como dispositivo de proteção e flutuação. Sua flutuabilidade é controlada pelo bombeamento de líquido ou gás para dentro e para fora destas câmaras, por osmose; dotando-lhes de movimentos verticais, enquanto seus movimentos horizontais são propiciados por jatos de água, expelidos for tubos afunilados, visíveis entre os dois tentáculos mais baixos, impulsionando-lhes para frente ou para trás. Suas duas espécies atualmente descritas são consideradas fósseis vivos.