Embiratanha, nome científico Pseudobombax sp., é uma árvore lenhosa de folhas caducas, característica da caatinga brasileira, pertence a família Malvaceae, que se apresenta como planta decídua de tronco largo com casca verde lisa ou rugosa, e de raízes tuberculadas.
As xerófilas lenhosas são árvores e arbustos, de vida longa, de estrutura celulósica, de folhas caducas no verão (algumas possuem folhas permanentes), de caules e galhos, às vezes, revestidos com camadas suberosas isolantes do calor solar, de falhas dotadas com mecanismo controlador da transpiração por meio do limbo coreáceo ou seroso, de superfície tomentosa, estômatos contráteis nas horas quentes para reduzir a transpiração, providas de raízes profundas em busca da água do subsolo e acumulação de reservas nutritivas nos órgãos subterrâneos e nos caules engrossados para o nutri- mento do vegetal nos períodos secos. A menor freqüência dos estômatos nas falhas, as paredes grossas das células, a linificação na esclerofila derivada dos açúcares e taninos, a condensação dos ácidos gordurosos para formar uma espessa cutícula epidérmica são casos de xeromorfismo. O fenômeno da elaboração e do armazenamento de reservas pelas plantas, para as épocas de escassez hídrica, opera em duas fases: uma de intensa atividade vegetativa e outra de aparente dormência; na primeira, a folhagem das árvores e dos arbustos elabora, por meio da clorofila, da luz solar, do ar e da umidade, as substâncias alimentícias, com os elementos sugados pelas raízes e aqueles sintetizados nas falhas. Nos meses chuvosos, há uma elaboração de seiva superior ao consumo e este excesso é depositado nos vasos do caule e nos “xilopódios” das raízes e são compostos orgânico-minerais, nas formas de mucilagens, de ácidos, de tanino, de glucose, de água, etc. Na estação seca ou nos períodos sem chuvas locais, a maioria dos vegetais perde as falhas para economizar água, paralisa a função clorofiliana e o panorama torna-se cinzento, com uma ou outra planta verde, graças ao controle rígido da transpiração aquosa com o fechamento dos estômatos. Quando aparecem as primeiras chuvas, com a elevação do grau de umidade, temperatura mais amena, a vegetação xerófila mobiliza as reservas alimentícias, acumuladas nos “xilopódios” e nos caules, com a transmigração para os galhos, formação de folhas e de flores, verdadeira ressurreição operada no curto espaço de 8 dias, ficando o ambiente verde, bonito e sombreado. A flora desse clima irregular apresenta um aspecto cinzento e melancólico, nas secas, e outro vivo e verde, com as chuvas. Além desse mecanismo regulador da atividade fisiológica e da dormência, há um outro que funciona na estação úmida por intermédio da abertura e do fechamento dos estômatos das folhas. [1]
Embiratanha, nome científico Pseudobombax sp., é uma árvore lenhosa de folhas caducas, característica da caatinga brasileira, pertence a família Malvaceae, que se apresenta como planta decídua de tronco largo com casca verde lisa ou rugosa, e de raízes tuberculadas.