Effusiella es un género que tiene asignada ocho especies[1] de orquídeas, originarias de Sudamérica.
Son plantas de rizoma más o menos a corto con ramicaules unifoliados envueltos por una sola vaina alargada tubular hasta la mitad de su longitud, y hojas coriáceas que varían en grosor y forma. La inflorescencia es muy variable, nace desde el ápice del ramicaule y puede ser corta o bastante larga, erecta o semierecta, con flores en sucesión, simutáneas o solitarias, a veces formando ángulos sinuosos.
Las flores están formadas por diversas sépalos recrecidos de distintos formatos, pétalos como se describió anteriormente, y labio arqueado, más o menos lobulado, con lóbulos erectos y dos callos cerca de la base, a veces en el borde del labio, subunguiculado. La columna es alargada y presenta antera con dos polinias ventrales y la prolongación podiforme variable.
Effusiella tiene cerca de cuarenta especies de tamaño pequeño o medio, epífitas, raramente de hábitos terrestres, por lo general de crecimiento cespitoso, a veces algo rastrero. Se encuentran en América Central, Andes y El Caribe.
Establecido en 2007 por Carlyle August Luer, cuando ascendió desde el rango de subgénero del género Pleurothallis, fue publicado en Monográficos de Botánica Sistemática del Jardín Botánico de Missouri, volumen 112. Effusiella amparoana es su especie tipo.
Las especies de este género tienen una historia muy compleja en la clasificación. Como se ha descrito inicialmente, estaban sujetos a diversos géneros.
En 1986 Luer las agrupó en una sección del subgénero Specklinia de Pleurothallis.
En 2000, para un mejor estudio de estas especies que a pesar de parecerse a Anathallis, a algunos les parecerá aún más similar a Acianthera, así que decidió crear un subgénero específicamente para ellos.
En 2001 Pridgeon y Chase, al analizar su posición filogenética, concluyeron que, en realidad, aunque sus flores se asemejan a las de Pleurothallis, estas especies han evolucionado de un ancestro común de las Stelis y no de Pleurothallis, al no querer crear un nuevo género, todas fueron subordinadas a Stelis.
Como la diferencia en la morfología floral que presentan con Stelis es enorme, Luer propone que el género Effusiella los agrupe. También afirma que en Brasil hay especies morfológicamente muy similares a Effusiella, que sólo puede ser distinguidas por medio del análisis molecular, estas especies corresponden a lo que Pabst determinó como la sección fractiflexae de Pleurothallis. Luer incluye estas especies de Brasil en el género Pabstiella.
Effusiella es un género que tiene asignada ocho especies de orquídeas, originarias de Sudamérica.
Effusiella é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae).[1]
Estabelecido em 2007 por Carlyle August Luer, quando elevou à categoria de gênero o correspondente subgênero de Pleurothallis, publicado em Monographics in Systematic Botany from the Missouri Botanical Garden, volume 112. A Effusiella amparoana é sua espécie tipo.
As espécies deste gênero apresentam um histórico de classificação bastante complexo. Quando inicialmente descritas, estavam subordinadas a gêneros diversos.
Em 1986 Luer agrupou todas sob uma seção do subgênero Specklinia de Pleurothallis.
Em 2000, ao estudar melhor essas espécies concluiu que a despeito de se parecerem com Anathallis, algumas se parecem ainda mais com Acianthera', assim resolveu criar um subgênero especificamente para elas.
Em 2001 Chase e Pridgeon, ao analisarem seu posicionamento filogenético, concluíram que na realidade, apesar de suas flores parecerem com as de Pleurothallis, estas espécies evoluiram de um ancestral comum de Stelis e não de Pleurothallis, assim, não querendo criar um novo gênero, subordinatam todas a Stelis.
Como a diferença de morfologia floral que apresentam com Stelis é enorme, Luer preferiu propor o gênero Effusiella para agrupá-las. Afirma ainda que no Brasil existem espécies morfológicamente muito próximas de Effusiella, que somente puderam ser separadas destas por meio de análises moleculares, estas espécies correspondem ao que Pabst considerava a seção fractiflexae de Pleurothallis. Luer inclui estas espécies do Brasil no gênero Pabstiella.
Effusiella subordina cerca de quarenta espécies pequenas ou de tamanho médio, epífitas, raro terrestres, geralmente de crescimento cespitoso, por vezes algo reptantes, que ocorrem na América Central, Andes e Caribe.
Luer afirma que podem ser diferenciadas de Anathallis por apresentarem as sépalas laterais variadamente até inteiramente concrescidas então formando uma sinsépala côncava, e de Acianthera por apresentaram pétalas obtusas, de margens inteiras à primeira vista, mas que na realidade são microscopicamente serrilhadas.
São plantas de rizoma mais ou menos curto com ramicaules unifoliados curtos ou mais alongados guarnecido por apenas uma bainha tubular no máximo até a metade de seu comprimento, e folhas coriáceas variáveis em espessura e formato. A inflorescência é muito variável, nasce do ápice do ramicaule e pode seur curta até bastante longa, ereta ou semi ereta, com flores em sucessão, simutâneas ou solitárias, algumas vezes formando ângulos sinuosos.
As flores são formadas por sépalas variadamente concrescidas, de formatos váriáveis, pétalas conforme descritas acima, e labelo arqueado, mais ou menos trilobado, com lobos eretos e dois calos perto da base, às vezes na margem do labelo, subunguiculado. A coluna é alongada e apresenta antera ventral com duas polínias e prolongamento podiforme variável.
Notas a respeito de sua filogenia podem ser encontradas nos artigos referentes a Stelis e Pleurothallis.