Equisetaceae, às vezes chamada de família das cavalinhas, é uma família presente da ordem Equisetales, com um gênero vivente, Equisetum, que compreende cerca de 20 espécies.
Equisetaceae é a única família vivente das Equisetales, um grupo de grandes árvores fósseis. Eram plantas que possuíam nervuras e semelhantes às cavalinhas modernas. Pseudobornia é o mais antigo parente conhecido de Equisetum, e apareceu no Devoniano tardio, cerca de 375 milhões de anos atrás e é classificado na sua própria ordem.
Todos as cavalinhas vivas são colocadas no gênero Equisetum. Mas existem algumas espécies fósseis que não são atribuíveis ao gênero moderno. Equisetites é um taxon que une todos os tipos de grandes cavalinhas do Mesozóico e é quase certo que seja parafilético. Mas embora algumas das espécies ali classificadas sejam provavelmente ancestrais das cavalinhas modernas, tem havido relatos de "crescimento secundário" em outras Equisetites, e estas provavelmente representam uma linhagem agora extinta. Equicalastrobus é o nome dado aos fósseis de estróbilos de cavalinha, os quais provavelmente na maior parte ou totalmente pertencem às plantas (estéreis) colocadas em Equisetites [1].
Existem gêneros de origem europeia e americana, podendo ser os descritos abaixo:
Subgénero Equisetum
Equisetum arvense L.
Equisetum bogotense HBK.
Equisetum diffusum D.Don
Equisetum palustre L.
Equisetum pratense Ehrh.
Equisetum sylvaticum L.
Equisetum telmateia Ehrh
Subgénero Hippochaete
Equisetum myriochaetum Schlecht. and Cham.
Equisetum ramosissimum Desf.
Equisetum scirpoides Michx.
Equisetum umbrosum J.G.F. Meyer ex Wild.
Equisetum variegatum Schleicher
Atualmente a divisão que inclui a família Equisetaceae se encontra dentro de Monilófitas, pertencente à grande divisão das traqueófitas (plantas vasculares), a qual se divide em Licófitas e Eufilófitas . Dentro de Monilófitas inclui-se as classes Equisetopsida, Psilotopsida, Marattiopsida e Polypodiopsida e esta divisão é proposta por esses grupos apresentarem características comuns como, esporófito ramificado, lignina, xilema e floema, sendo esses quatro primeiros comum para todas as traqueófitas e como sinapomorfia de monilófitas as características são, caule do tipo sifonostelo e raiz com protoxilema mesarco, circundado por metaxilema.
Equisetaceae dentro de Monilófitas é grupo-irmão de Marattiaceae, pois além de compartilharem as características citadas acima, este grupo possui três caracteres que diferenciá-o dos outros, como a estrutura do caule, os esporangióforos e esporos elatérios.
- E. giganteum ou E. martii: encontrados no Mato Grosso, Minas Gerais e Pantanal;
- E. pyramidale: usada como planta medicinal;
- E. hyemale L.; E. pyramidale; E. palustrel: América central e do Sul e aparece no Brasil devido a proximidade geográfica;
- E. arvense: é da Europa, mas cultivada no Brasil para uso medicinal.
A família Equisetaceae é cosmopolita, não contendo espécies na Austrália, Nova Zelândia e Antártica.
No entanto, não é endêmica no Brasil, e apresenta somente quinze espécies descrita, representada por um único gênero, onde ocorre em vários estados brasileiros, como, Rondônia, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Não são predominantes em domínios como o Cerrado, Mata Atlântica e áreas antropomorfizadas, muito utilizadas como plantas ornamentais de paisagismo.
Equisetaceae, às vezes chamada de família das cavalinhas, é uma família presente da ordem Equisetales, com um gênero vivente, Equisetum, que compreende cerca de 20 espécies.