Physalaemus bokermanni Cardoso & Haddad 1985

Conhecido da localidade tipo no município de Santo Andre, Estado de São Paulo, Brasil.

Descrição do holótipo Animal de porte esbelto; cabeça larga (6,0) e curta (5,8), sua largura cabendo quase três vezes no comprimento total (15,9); focinho acuminado, quando visto de cima e de lado; narinas pouco salientes e mais proximas a ponta do focinho que do olho; loros concavos e canto rostral evidente; olhos laterais, pouco salientes, seu diâmetro (2,0) menor que o espaço interocular (2,2); pálpebras com verrugas pronunciadas; tímpano pouco distinto; saco vocal subgular e pouco desenvolvido; dentes vomerianos ausentes, dentes maxilares presentes; língua ovalada e livre na sua metade posterior. Membros anteriores esbeltos; dedos curtos, levemente fimbriados e pouco dilatados na ponta; calosidades subarticulares evidentes; dois calos carpais, o mais interno com queratinização mais acentuada; um calo acessório na base do lº dedo, outro na base do 2º, dois na base do 3º e dois na base do 4º. Membros posteriores curtos e esbeltos, tibia pouco maior que o fêmur, o comprimento do fêmur e tibia (15,9) igual ao comprimento total; artelhos levemente fimbriados e com pontas pouco dilatadas; calosidades subarticulares evidente; dois calos na articulação do tarso com metatarso; prega dérmica vestigial percorrendo um quarto do tarso, desde o calo interno. Pele vemcosa no dorso e lisa no ventre. Coloração em álcool: exemplares recém-fixados apresentam a coloração dorsal castanha, apresentando, na região vertebral, uma mancha castanha escura em forma de flecha, a qual sofre uma dilatação apical, formando a barra interocular. Da base da flecha saem três ramos, o do meio acaba dilatado na região anterior a cloaca e os laterais acabam logo acima da glândula inguinal; lateralmente há uma faixa preta que tem início na ponta do focinho e vai terminar na região inguinal; do olho até a região inguinal, uma prega dérmica delimita superiormente a faixa preta lateral, no femur, tibia e tarso existe uma barra castanho escura; nos pés, mãos e braços existem manchas escuras; na região inguinal existe uma glândula pouco desenvolvida, sobre as glândulas inguinais existe uma mancha negra, na região ventral existem pontuações de tom castanho, que estão mais concentradas na região gular, palmares e plantares. Coloração in vivo: bastante semelhante a dos exemplares recém-fixados, porém com contrastes mais acentuados. Variações A série tipo apresenta variações nas dimensões, na forma das manchas, na intensidade da coloração e no número e distribuição dos calos palmares e plantares. Morfologia larvaria Um girino no estágio 37 da tabela de Gosner (1960) tem 18,8 mm de comprimento, seu corpo mede 6,7 mm e ocupa mais que um terço do comprimento total; visto de cima o corpo é hexagonal, de lado é oval. A cauda é lanceolada, altura do corpo. O tubo do espiráculo mede aproximadarnente 0,7 mm, a abertura do espiráculo ocorre do lado esquerdo, ventrelateralmente e está abaixo da linha mediana do corpo. Os olhos se dispõem dorso-lateralmente, sendo grandes, pouco maiores que a distância entre eles e as narinas. A boca é ventral e mede de um canto ao outro2 mm; é marginada por uma única série de papilas continuas no lábio inferior e por uma série interrompida no lábio superior. No lábio superior há duas fileiras de denticulos córneos, sendo a interna interrompida no meio e a externa continua; no lábio inferior há três fileiras de denticulos, sendo a mais interna interrompida e as demais continuas. O bico cómeo e finamente denteado. Coloração em formol: o corpo apresenta cor acastanhado, menos intenso na região ventral, onde chega a ser transparente; os membros posteriores são barrados de castanho escuro; a porção musculosa da cauda apresenta numerosas pontuawes escuras sobre fundo branco, as nadadeiras são transparentes e com pontuações escuras esparsas. Quando vivo o giríno apresenta coloração mais intensa. A mancha dorsal em forma de flecha já aparece em indivíduos no estágio 45, da tabela de Gosner (1960). Jovens recém metamorfoseados medem cerca de 7 mm.

DD. Data Deficient.

Diagnose Espécie de pequeno porte (machos 15.3-17 mm de comprimento total); face dorsal verrucosa; desenho dorsal composto por uma flecha marrom na região espinhal e por barra intei-ocular marrom; vocalizações simples com estrutura multipulsionada.

Physalaemus bokermanni és una espècie de granota que viu al Brasil.

Es troba amenaçada d'extinció per la pèrdua del seu hàbitat natural.

Physalaemus bokermanni is a species of frog in the family Leptodactylidae. It is endemic to Brazil. Its natural habitats are subtropical or tropical moist lowland forests and intermittent freshwater marshes. It is threatened by habitat loss.

Physalaemus bokermanni es una especie de ránidos de la familia Leptodactylidae.

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Physalaemus bokermanni Physalaemus generoko animalia da. Anfibioen barruko Leptodactylidae familian sailkatuta dago, Anura ordenan.

Physalaemus bokermanni est une espèce d'amphibiens de la famille des Leptodactylidae.

Physalaemus bokermanni é uma espécie de anfíbio da família Leptodactylidae.

É endémica do Brasil.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude e marismas intermitentes de água doce.

Está ameaçada por perda de habitat.

Physalaemus bokermanni là một loài ếch trong họ Leptodactylidae. Chúng là loài đặc hữu của Brasil. Các môi trường sống tự nhiên của chúng là các khu rừng ẩm ướt đất thấp nhiệt đới hoặc cận nhiệt đới và đầm nước ngọt có nước theo mùa. Loài này đang bị đe dọa do mất môi trường sống.