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Platyrrhinus recifinus ( Português )

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Platyrrhinus recifinus é uma espécie de morcego da família Phyllostomidae. Endêmica do Brasil, onde pode ser encontrada nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.[2][4]

Foi designada para homenagear a cidade de Recife, no Brasil, onde foi registrada pela primeira vez por Oldfield Thomas em 1901. Anteriormente considerado "vulnerável", foi reclassificado como "menos preocupante" pela IUCN em 2008. No entanto, é considerada uma espécie em extinção no Brasil, onde está ameaçada de perder seu habitat. Não tem subespécies reconhecidas.[5]

Descrição

Possui tamanho médio para sua subfamília, com comprimento corporal total de 89 a 93 milímetros (3,5 a 3,7 in) e um peso de 17 a 19 gramas (0,60 a 0,67 oz).[6] Os indivíduos da parte norte da região são geralmente um pouco menores do que os do sul.[5]

Possui folha nasal desenvolvida e quatro listras faciais brancas.[6] Tem cabelo castanho escuro a acinzentado, que é mais claro na parte inferior do que na parte superior do corpo. Existem duas faixas largas de pêlo branco na superfície superior da cabeça, formando faixas claramente visíveis, e faixas mais estreitas e menos distintas nas bochechas. A membrana da asa entre as pernas tem uma borda em forma de "u" e uma borda posterior coberta por pêlos densos.[5] Possui 32 dentes.[6]

Distribuição, habitat e dieta

Habita principalmente a Mata Atlântica do Brasil, do Ceará ao norte a Santa Catarina ao sul. Também é encontrado nas margens do cerrado e matagal da Caatinga, no Brasil, e há relatos controversos de lugares tão distantes como Guiana e Suriname. Empoleira-se em árvores e, às vezes, em cavernas, em altitudes entre 200 and 1 530 metros (660 and 5 000 pé). Em comparação com outras espécies de morcegos, os poleiros são relativamente pequenos, com de três a dez indivíduos em cada local. Alimentam-se de frutas e flores, especialmente figos e embaúbas.[5]

Dieta

Pouco se sabe sobre sua dieta. No entanto, acredita-se que se trata de uma espécie principalmente frugívora.[6]

Conservação

Em 2016, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) classificou o estado de conservação da espécie como "menos preocupante". A IUCN observou que grande parte de seu habitat foi fortemente desenvolvida e que a espécie foi alvo de captura. No entanto, não considerou esses fatores como grandes ameaças.[2]

Referências

  1. Simmons, N.B. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), eds. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 312–529. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
  2. a b c Sampaio, E.; Lim, B.; Peters, S. (2008). Platyrrhinus recifinus (em inglês). IUCN 2014. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN de 2014 . Página visitada em 20 de fevereiro de 2015..
  3. «Platyrrhinus recifinus». Táxeus. 2021. Consultado em 15 de julho de 2021
  4. Carvalho, F.; Fabián, M.E. (2011). «Mammalia, Chiroptera, Phyllostomidae, Platyrrhinus recifinus (O. Thomas, 1901): First confirmed record in the state of Santa Catarina, southern Brazil». Check List. 7 (2): 139-141 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  5. a b c d da Cunha Tavares, V.; Velazco, P.M. (2010). «Platyrrhinus recifinus (Chiroptera: Phyllostomidae)». Mammalian Species. 42 (1): 119–123. doi:10.1644/859.1
  6. a b c d «PLATYRRHINUS RECIFINUS». Mamíferos do Espírito Santo. 2021. Consultado em 15 de julho de 2021
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Platyrrhinus recifinus: Brief Summary ( Português )

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Platyrrhinus recifinus é uma espécie de morcego da família Phyllostomidae. Endêmica do Brasil, onde pode ser encontrada nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Foi designada para homenagear a cidade de Recife, no Brasil, onde foi registrada pela primeira vez por Oldfield Thomas em 1901. Anteriormente considerado "vulnerável", foi reclassificado como "menos preocupante" pela IUCN em 2008. No entanto, é considerada uma espécie em extinção no Brasil, onde está ameaçada de perder seu habitat. Não tem subespécies reconhecidas.

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