Atrax robustus Simon, 1892, conhecida pelo nome comum de aranha-teia-de-funil, é uma aranha considerada a mais perigosa do mundo. A espécie é nativa do continente australiano. Apresenta quelíceras medindo aproximadamente 1,5 mm de comprimento e é dotada de um veneno extremamente tóxico para os humanos. Curiosamente, cães são imunes ao veneno da aranha-teia-de-funil.
O veneno da aranha-teia-de-funil contém um composto conhecido como batracotoxina , um inibidor do canal iônico , que torna o veneno altamente tóxico para humanos e outros primatas. No entanto, não afeta o sistema nervoso de outros mamíferos. Estas aranhas normalmente provocam um envenenamento completo quando picam, muitas vezes atingindo repetidamente, devido à sua atitude defensiva e grandes presas. Não houve nenhum caso relatado de envenenamento grave por aranhas de funil fêmea, o veneno das femeas é menos potente do que o veneno dos machos. No caso de envenenamento grave, o tempo até o início dos sintomas é de menos de uma hora, com um estudo sobre picadas o tempo médio e de 28 minutos. Este mesmo estudo revelou que as crianças correm um risco particular de envenenamento, com 42% de todos os casos de envenenamento grave sendo crianças.
O antiveneno foi desenvolvido por uma equipe liderada por Struan Sutherland no Commonwealth Serum Laboratories, em Melbourne . Desde que o antiveneno se tornou disponível em 1981, não houve registros de mortes por picadas da aranha-teia-de-funil.[1][2][3][4][5]
Atrax robustus Simon, 1892, conhecida pelo nome comum de aranha-teia-de-funil, é uma aranha considerada a mais perigosa do mundo. A espécie é nativa do continente australiano. Apresenta quelíceras medindo aproximadamente 1,5 mm de comprimento e é dotada de um veneno extremamente tóxico para os humanos. Curiosamente, cães são imunes ao veneno da aranha-teia-de-funil.