A águia-rabalva ou simplesmente rabalva (Haliaeetus albicilla)[2] é uma espécie de águia que vive no norte da Europa e da Ásia. É uma ave marinha, que se alimenta principalmente de peixes, aves aquáticas e carniça e que substitui na maior parte da Eurásia a águia-de-cabeça-branca americana.
Como outras espécies de águias que têm as penas da cauda brancas, comparte os nomes de aurifrísio ou pigargo.
Tem cerca de 70–90 cm de comprimento, corpo castanho escuro e cauda branca. Cabeça grande e mais clara que o corpo, bico grande e amarelo. As asas são grandes e de forma rectangular. Podem confundir-se com a águia-real, especialmente os imaturos, mas a águia-real possui uma barra terminal preta na cauda branca.
Foi muito perseguida, assim como é ameaçada pela contaminação com poluentes do meio ambiente, e sua maior população remanescente na Europa encontra-se na região dos fiordes da Noruega. Foi com exemplares provenientes desta população que, a partir de 1975, a espécie foi re-introduzida nas Ilhas Britânicas, de onde tinha desaparecido no início do século XX e atualmente existe uma população auto-sustentável (em torno de trinta sítios de nidificação, isto é, trinta casais estabelecidos) na costa oeste da Escócia. A espécie recentemente recolonizou espontaneamente a Países Baixos, onde um casal nidificou em 2006. Com as restrições ao uso de inseticidas químicos, a espécie parece que começa a recuperar-se em toda a Europa.
A espécie é monotípica (não são reconhecidas subespécies).
A águia-rabalva ou simplesmente rabalva (Haliaeetus albicilla) é uma espécie de águia que vive no norte da Europa e da Ásia. É uma ave marinha, que se alimenta principalmente de peixes, aves aquáticas e carniça e que substitui na maior parte da Eurásia a águia-de-cabeça-branca americana.