A classe Agaricomycetes inclui não só os cogumelos mas também a maioria das espécies classificadas nos antigos taxa Gasteromycetes e Homobasidiomycetes. Agaricomycetes inclui 17 ordens, 100 famílias, 1147 géneros, e 20951 espécies.[1] Este taxon é aproximadamente idêntico ao definido para Homobasidiomycetes por Hibbett & Thorn,[2] com a inclusão de Auriculariales e Sebacinales.[3] No subfilo Agaricomycotina, que já exclui os fungos dos carvões e ferrugens, Agaricomycetes pode ser ainda mais definida pela exclusão das classes Tremellomycetes e Dacrymycetes as quais são geralmente consideradas "fungos gelatinosos". Porém, alguns dos antigos "fungos gelatinosos" como Auricularia, são classificados em Agaricomycetes.
Embora a morfologia do cogumelo fosse a base da classificação inicial dos Agaricomycetes,[4] já não o é actualmente. Como exemplo, a distinção entre Gasteromycetes e Agaricomycetes já não é reconhecida como natural - várias espécies de Gasteromycetes parecem ter evoluído independentemente dos Agaricomycetes. Porém, a maioria dos guias sobre cogumelos ainda agrupam as forma gasteróides separadamente dos outros cogumelos pois a antiga classificação de Fries ainda é conveniente para categorizar formas do corpo frutífero. De igual modo, as classificações modernas dividem a ordem gasteróide Lycoperdales em Agaricales e Phallales.
Todos os membros da classe produzem basidiocarpos e estes variam em tamanho desde pequenas taças com alguns milímetros de diâmetro até aos poliporos gigantes, com mais de um metro de diâmetro e pesando até 130 kg. O grupo inclui também aqueles que são talvez os maiores e mais antigos organismos individuais da Terra: estima-se que os micélios de Armillaria gallica se estendam por mais de 150 000 metros quadrados com uma massa de 10 000 kg e uma idade de 1 500 anos.[5]
Quase todas as espécies são terrestres (algumas são aquáticas), ocorrendo numa grande variedade de ambientes onde a maioria funciona como decompositores, especialmente de madeira. Porém, algumas espécies são patogénicas ou parasitas, e outras ainda simbióticas, incluindo-se nestas os importantes simbiontes ectomicorrízicos das árvores de florestas.
A classe Agaricomycetes inclui não só os cogumelos mas também a maioria das espécies classificadas nos antigos taxa Gasteromycetes e Homobasidiomycetes. Agaricomycetes inclui 17 ordens, 100 famílias, 1147 géneros, e 20951 espécies. Este taxon é aproximadamente idêntico ao definido para Homobasidiomycetes por Hibbett & Thorn, com a inclusão de Auriculariales e Sebacinales. No subfilo Agaricomycotina, que já exclui os fungos dos carvões e ferrugens, Agaricomycetes pode ser ainda mais definida pela exclusão das classes Tremellomycetes e Dacrymycetes as quais são geralmente consideradas "fungos gelatinosos". Porém, alguns dos antigos "fungos gelatinosos" como Auricularia, são classificados em Agaricomycetes.
Embora a morfologia do cogumelo fosse a base da classificação inicial dos Agaricomycetes, já não o é actualmente. Como exemplo, a distinção entre Gasteromycetes e Agaricomycetes já não é reconhecida como natural - várias espécies de Gasteromycetes parecem ter evoluído independentemente dos Agaricomycetes. Porém, a maioria dos guias sobre cogumelos ainda agrupam as forma gasteróides separadamente dos outros cogumelos pois a antiga classificação de Fries ainda é conveniente para categorizar formas do corpo frutífero. De igual modo, as classificações modernas dividem a ordem gasteróide Lycoperdales em Agaricales e Phallales.
Todos os membros da classe produzem basidiocarpos e estes variam em tamanho desde pequenas taças com alguns milímetros de diâmetro até aos poliporos gigantes, com mais de um metro de diâmetro e pesando até 130 kg. O grupo inclui também aqueles que são talvez os maiores e mais antigos organismos individuais da Terra: estima-se que os micélios de Armillaria gallica se estendam por mais de 150 000 metros quadrados com uma massa de 10 000 kg e uma idade de 1 500 anos.
Quase todas as espécies são terrestres (algumas são aquáticas), ocorrendo numa grande variedade de ambientes onde a maioria funciona como decompositores, especialmente de madeira. Porém, algumas espécies são patogénicas ou parasitas, e outras ainda simbióticas, incluindo-se nestas os importantes simbiontes ectomicorrízicos das árvores de florestas.